segunda-feira, 27 de junho de 2011

a arte da fotografia

A cidade de Corumbá, localizada a 444 quilômetros de Campo Grande, recebeu neste sábado (21), a visita de um casal de gaúchos que vieram ensinar a arte da fotografia. Em cada região que eles visitam no país, a fotografia fica como lembrança.

O casal Inês Calixto e Franco Hoff decidiram dedicar parte da vida a ensinar a fotografia para as crianças. No Pantanal a aula aconteceu no Moinho Cultural. Antes de começar a ensinar, o casal conversa com as crianças, para depois ir para prática.

As crianças saem em busca do melhor ângulo, auto-retrato e formigas no chão são algumas imagens registradas pelos pequenos. Yasmim dos Santos, de 13 anos, conta a experiência. “Eu fotografei a professora, a menina pulando corda, os guris jogando bola e mais um monte de coisa”.

Lívia Letícia Aguiar, de 13 anos, possui deficiência visual e também participa da aula com a ajuda de sua amiga, Layane Rodrigues. “Ela também me orienta, tiramos fotos das plantinhas e do moinho”.

A brincadeira é levada a sério, uma bailarina que participou das aulas conta o que aprendeu. “Para tirar foto é como uma música, você tem que saber localizar o que você quer tirar a foto”, explica.

O interesse dos alunos deixa o trabalho do casal mais gratificante, todas as etapas da oficina são supervisionadas e quando o assunto é a criatividade as crianças dão a lição. “As crianças não têm medo diante de situações novas, por exemplo quando pegam a câmera pela primeira vez. Assim saem fotos maravilhosas com pouca orientação técnica”, conta Inês.

Imaginação e altruísmo sãos os sentimentos que impulsionam o casal que viaja há mais de um ano pelo Brasil, a bordo de um veículo chamado de Alice. Oito estados já receberam a presença da dupla, e muitos mais estão por vir. “Temos todo o norte, alguns municípios do centro-oeste e uma parte do nordeste que ainda falta”, afirma Franco.

O trajeto deve levar ainda mais um ano e o casal necessita do conforto durante a viagem. O veículo de passeio utilizado foi todo adaptado. Inês conta o motivo do nome do veículo “Ele tem esse nome por causa da história da viagem de Alice aos país das maravilhas. No nosso caso é Alice viajando pelo país das diferenças”.

Em cada destino o casal atualiza o diário de bordo que deve se tornar em um livro no fim da aventura. A mensagem proposta pelo projeto fica gravada na mente das crianças. “Eu vendo pelas fotos, vai dar para lembrar daquele dia que aconteceu tal coisa em algum lugar e em algum momento. É assim que vai ficar muito legal”, conta Louise Monteiro, de 13 anos.

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